domingo, 9 de janeiro de 2011

A respeito da memória...

Mais de uma vez me perguntaram como eu pude lembrar de tantos detalhes para escrever o livro, considerando que os fatos aqui narrados ocorreram há cerca de vinte anos!.. Me perguntaram se eu tinha um "diário" ou algo assim.

Na verdade, eu nunca tive um "diário" simplesmente porque sempre fui muito desorganizado.

Quando estava escrevendo o livro, fui mexer na papelada velha que eu tinha guardada em casa. Eu tinha a esperança de achar algo relacionado ao trabalho como Oficial de Justiça. Achei diversas anotações referentes a diversas coisas, como narrações de viagens, textos políticos, poesias e contos que eu escrevia na época, além de uma variedade imensa de outros temas, como projeto arquitetônico de barzinho ou lista de coisas que eu deveria fazer no futuro próximo.

Quanto ao meu trabalho como Oficial de Justiça... Nenhuma anotação! Por alguma razão misteriosa, eu não deveria achar, na época, que meu trabalho como Oficial de Justiça mereceria anotações.

Assim, tudo que descrevi no livro foi produto da memória mesmo. O processo foi interessante: quanto mais eu escrevia, mais lembrava dos detalhes.

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